Imagine um apagão repentino. Você está em um prédio comercial, um hospital ou até mesmo em casa. O ambiente escurece, as pessoas ficam desorientadas e o risco de acidentes aumenta. É nesse momento que a iluminação de emergência entra em ação.
Esses sistemas são projetados para garantir segurança e visibilidade em situações de queda de energia, permitindo evacuações seguras e evitando o pânico. Presentes em corredores, escadas e saídas de emergência, eles podem ser alimentados por baterias recarregáveis ou geradores, garantindo luz suficiente até a normalização da energia.
Então, seja em locais públicos ou privados, a iluminação de emergência é um item fundamental para a segurança. Afinal, ela guia as pessoas para saídas seguras e evita acidentes. Vamos aprender mais sobre elas? Continue conosco!
Veja quais são as normas sobre sinalização de emergência
A sinalização de emergência é fundamental para garantir evacuações seguras em situações de risco. No Brasil, a ABNT NBR 10898 é a principal norma que regulamenta a iluminação de emergência, estabelecendo requisitos técnicos e boas práticas para sua instalação e funcionamento.
Entre os principais pontos da norma, podemos destacar:
- sinalização clara e visível: as rotas de fuga, saídas de emergência e obstáculos devem ser devidamente sinalizados, garantindo que todos consigam localizar rapidamente o caminho seguro;
- tipos de iluminação: a norma define os diferentes tipos de sistemas, como clareamento (iluminação do ambiente) e sinalização (placas e luzes indicativas);
- autonomia do sistema: a iluminação de emergência deve ter autonomia mínima de uma hora, considerando potência das lâmpadas e capacidade das baterias;
- distribuição dos equipamentos: os pontos de luz devem ser estrategicamente posicionados, considerando a altura do ambiente, localização das saídas e áreas de risco;
- testes e manutenção: a norma exige inspeções periódicas para garantir que o sistema esteja sempre pronto para uso.
Conheça os principais tipos de luz de emergência
A iluminação de emergência é essencial para garantir segurança em situações de queda de energia. Segundo a NBR 10898, existem dois tipos principais. Confira!
Iluminação de clareamento
Também chamada de iluminação de ambiente, tem a função de manter o local visível para que as pessoas possam transitar com segurança até a saída.
Assim, ela deve estar presente em corredores, escadas e rotas de fuga, garantindo visibilidade adequada e evitando obstáculos.
Porém, para ser eficiente, precisa fornecer um nível mínimo de iluminação e evitar sombras que possam confundir ou causar acidentes.
Iluminação de sinalização
Sua função principal não é iluminar o ambiente, mas orientar as pessoas com placas luminosas ou sinais reflexivos.
Então, esses dispositivos indicam saídas, mudanças de direção e obstáculos, facilitando a evacuação. Assim, deve ser sempre visível, sem obstruções por móveis ou decorações.
Portanto, os dois tipos se complementam e garantem a segurança em diferentes situações.
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Tenha atenção com a manutenção das luminárias de emergência!
A manutenção das luminárias de emergência é fundamental para garantir que elas funcionem corretamente quando necessário. Afinal, de nada vai adiantar ter luminárias de emergência se elas não funcionarem quando você mais precisar, certo?
Segundo a NBR 10898, essa manutenção deve ser feita periodicamente e pode ser dividida em dois níveis.
1. Manutenção de primeiro nível
Inclui inspeções básicas, como verificar lâmpadas, fusíveis, disjuntores e baterias. Também é importante observar a data de fabricação e início da garantia, garantindo que os componentes estejam dentro da vida útil recomendada.
2. Manutenção de segundo nível
Mais complexa, essa etapa envolve substituição de peças, reparos na instalação ou problemas estruturais que exigem conhecimento técnico.
Além disso, se a luminária não for acionada por 2 a 3 meses, recomenda-se desconectá-la da tomada e simular uma queda de energia. Isso permite que a bateria descarregue completamente antes de ser recarregada, prolongando sua vida útil.
Vale lembrar que a responsabilidade da manutenção é do proprietário ou gestor do ambiente, especialmente em empresas e espaços públicos.
Portanto, seguir um cronograma de inspeção evita falhas inesperadas e garante segurança em emergências.
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