Em março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma ocasião para reconhecer a significativa contribuição das mulheres em todos os aspectos da sociedade. Na área da eletricidade, não é diferente.
Afinal, desde os primórdios da eletrificação até os avanços tecnológicos atuais, diversas mulheres revolucionárias têm se destacado. Seja na pesquisa, na engenharia ou na liderança, elas se sobressaem por suas invenções, ideias inovadoras e resiliência.
Trouxemos então algumas mulheres que fizeram parte da história da eletricidade. Boa leitura!
Edith Clarke
Edith Clarke foi uma pioneira em engenharia elétrica e matemática, dedicando sua carreira a desenvolver técnicas inovadoras para análise de sistemas elétricos e se tornando uma grande especialista em circuitos elétricos.
Na General Electric, ela desenvolveu a “Calculadora Clarke”, precursora das técnicas gráficas para análise de linhas de transmissão. Suas contribuições incluem 18 artigos científicos e o livro “Circuit Analysis of A-C Power Systems”.
Mais tarde, tornou-se a primeira mulher professora de engenharia elétrica nos EUA, na Universidade do Texas. Além disso, Clarke foi reconhecida como Fellow pelo AIEE e premiada por suas realizações.
Marie Van Brittan Brown
Marie Van Brittan Brown, inventora estadunidense, revolucionou a segurança doméstica com seu sistema de vigilância de vídeo patenteado em 1969. Em um contexto de demora policial, seu circuito fechado transmitia imagens para monitores, antecipando os modernos sistemas de segurança. Brown recebeu reconhecimento do Comitê Nacional de Cientistas.
Maria Telkes e Eleanor Raymond
Maria Telkes e Eleanor Raymond foram pioneiras na energia solar, construindo em 1947 a primeira casa com sistema de aquecimento solar. Telkes, biofísica, dedicou 14 anos de pesquisa no MIT, enquanto Raymond, arquiteta, colaborou no projeto. Sua inovação impulsionou avanços na tecnologia de energia renovável.
Hertha Ayrton
Hertha Ayrton nasceu em 1854 no Reino Unido e enfrentou as limitações educacionais para mulheres de sua época. Apesar de estudar matemática e física em Cambridge, a universidade não conferia diplomas de graduação a mulheres até 1881, quando ela obteve finalmente o bacharelado em ciências.
Após se casar com o físico e engenheiro William Edward Ayrton, Hertha aprofundou seus estudos no arco elétrico, resultando na publicação de diversos artigos sobre o tema.
Em 1899, tornou-se a primeira mulher a apresentar seu trabalho na Institution of Electrical Engineers (IEE). Posteriormente, foi a primeira mulher membro da instituição e também a receber um prêmio da Royal Society.
Chien-Shiung Wu
Chien-Shiung Wu foi uma física experimental chinesa-americana, conhecida como a “Rainha da Física Experimental”. Seu trabalho se destacou em física nuclear, especialmente em experimentos que confirmaram a violação da paridade nas interações subatômicas, tendo significativas repercussões no desenvolvimento e aplicação da energia elétrica.
Shirley Jackson
Shirley Jackson foi a primeira mulher negra a conquistar um PhD pelo MIT e uma pioneira em física nuclear. Suas pesquisas originaram inovações tecnológicas como o telefone de toque, cabos de fibra óptica, fax portátil e painéis solares. Além disso, contribuiu para a chamada em espera e o identificador de chamadas.
Ao longo de sua carreira, quebrou barreiras raciais e de gênero. Foi presidente da NRC e do RPI e reconhecida com diversos prêmios (como Prêmio Thomas Alva Edison de Ciência e Medalha Nacional de Ciências — conferida pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama.).
Por fim, continua a se dedicar em promover a ciência e a diversidade, trabalhando com escolas como a Harlem Academy (para estudantes de baixa renda).
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